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sexta-feira, 3 de agosto de 2012

WIKILEAKS NIÓBIO PREOCUPA OS EUA





“MINA RIO TINTO” A COMPANHIA OPERAVA UMA MINA EM CORUMBÁ, NO MATO GROSSO DO SUL, QUE FOI VENDIDA À VALE DO RIO DOCE NO ANO PASSADO. 

INVASÃO A SOBERANIA BRASILEIRA. O Governo brasileiro permite...


ENTENDA PORQUE O BRASIL É IMPORTANTE PARA A SEGURANÇA DOS EUA:
WIKILEAKS VAZOU DOCUMENTO QUE MOSTRA LOCAIS ESSENCIAIS AOS INTERESSES AMERICANOS.
A DEPENDÊNCIA DE NIÓBIO BRASILEIRO É CAUSA DE PREOCUPAÇÃO EM WASHINGTON.

O BRASIL DETÉM 98% DAS RESERVAS E 91% DA PRODUÇÃO MUNDIAL DO MINÉRIO, USADO NA FABRICAÇÃO DE AÇOS ESPECIAIS. OS EUA NÃO PRODUZEM O MINÉRIO.

SEGUNDO ESPECIALISTAS, A GRANDE DEPENDÊNCIA DO NIÓBIO BRASILEIRO DEVE EXPLICAR A PREOCUPAÇÃO DO GOVERNO DOS EUA COM RELAÇÃO À SEGURANÇA DAS MINAS NO PAÍS. 

A LISTA DIVULGADA PELA WIKILEAKS INCLUI A PRODUÇÃO DE MINÉRIO DE FERRO PELA “MINA RIO TINTO”, QUE NÃO TEM MAIS ATIVOS BRASILEIROS NESSE SEGMENTO. A COMPANHIA OPERAVA UMA MINA EM CORUMBÁ, NO MATO GROSSO DO SUL, QUE FOI VENDIDA À VALE DO RIO DOCE NO ANO PASSADO.
NENHUMA DAS EMPRESAS COMENTOU A INCLUSÃO DO PROJETO NA LISTA (?). http://canaldescubra.wordpress.com/videos/niobio/

sábado, 3 de setembro de 2011

NIÓBIO metal brasileiro, Wikileaks, Estados Unidos


Nióbio  metal brasileiro
NIÓBIO METAL ESTRATÉGICO
O nióbio é um metal raro usado em todas as aplicações de       
tecnologia de ponta da indústria moderna, e do qual o Brasil detém 98% das reservas mundiais. O Brasil exporta 81 mil toneladas do metal por ano.
O quilograma do metal sai daqui 
diamantes  De Beers
vendido por R$ 16,00 o que rende R$ 1 bilhão e 296 bilhões. Acontece que o nióbio é negociado na Bolsa de Londres por até U$ 1,200.00 dólares por quilograma. Se o Brasil não fosse lesado na operação, e empregasse a soberania do País no negócio, a exportação do nióbio renderia no mínimo (como rende aos ingleses) US$ 97 a 100 bilhões de dólares por ano, isto se não controlassemos o seu preço como faz a De Beers Ltd. com os diamantes.

O Cartel do Nióbio de 1955 a 2011
Agentes Internos - A 5º Coluna (Quinta coluna é um termo usado para se referir a grupos clandestinos que trabalham dentro de um país ou região, ajudando a invasão armada promovida por um outro país em caso de guerra internacional, ou facção rival no caso de uma guerra civil). 
Ativos - Governo Federal: Presidência da República - Casa Civil - Ministério das Minas e Energia - Governo de Minas Gerais
Coniventes - Estado Brasileiro: Receita Federal - Polícia Federal - Ministério Público Federal
Passivos - Congresso Nacional: Deputados - Senadores
Agentes Externos
Ativos locais: Mineradoras exportadoras
Ativos externos: Bolsa de Metais de Londres - Governos estrangeiros.

Nióbio, o que o Wikileaks está dizendo aos americanos

Os Estados Unidos estão preocupados com o nióbio brasileiro. É o que se vê num telegrama diplomático americano que foi publicado  na série de vazamentos de documentos das embaixadas americanas que vem sendo promovida pelo Wikileaks de Julian Assange.

As embaixadas listaram, a pedido de Washington, os pontos que deveriam ser considerados estratégicos para os Estados Unidos fora de suas fronteiras, por questões de segurança ou econômicas.

E eis que o nióbio aparece na lista. É um metal de múltipla utilidade, descoberto em 1851 pelo químico inglês Charles Hatchett. Nióbio, para quem gosta de curiosidades, vem de Níobe, filha do rei Tântalo, da mitologia grega. É claro, brilhante, macio e flexível. Você o encontra em aviões, aparelhos de ressonância magnética, trens balas, jóias, moedas e foguetes. A lista é longa, e inclui armamentos.

O Brasil é o maior produtor e exportador. Em Araxá, Minas, está a principal jazida de nióbio do mundo, propriedade da CBMM, do grupo Moreira Salles em sociedade com uma multinacional, a Molycorp.

Dito tudo isso, qual o sentido em divulgar a lista dos lugares vitais do mundo para os Estados Unidos?

Assange gosta de dizer que o objetivo do Wikileaks é promover um mundo mais justo. O que este vazamento específico – o mais polêmico dessa série nova, até aqui – tem a ver com justiça?

Nada.

Como então entendê-lo?

Há nele um tom de beligerância claro. Os Estados Unidos estão jogando cada vez mais duro com Assange e o Wikileaks. De lá têm partido sugestões de que simplesmente se execute Assange.

O Wikileaks, com vazamentos como este das localidades estratégicas na visão americana, está mostrando que está disposto a ir à guerra.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Nióbio de MG é chave


07/12/2010

Thobias Almeida
Internacional


As riquezas do subsolo de Minas Gerais são consideradas vitais para a segurança dos Estados Unidos. A informação surgiu ontem em mais um turno de vazamentos de documentos sigilosos norte-americanos promovido pelo site Wikileaks. A lista de locais estratégicos ao redor do globo, elaborada em 2009 a pedido do Departamento de Estado dos EUA, não surpreende especialistas em relações internacionais, dado o histórico da diplomacia americana e o cuidado redobrado com a segurança nacional presenciado na última década. 

Os documentos revelam que o nióbio e o minério de ferro presentes em Minas chamam a atenção do radar americano. “Recursos como esses são estratégicos e se tornam preocupação tanto pela questão do fornecimento em caso de conflito quanto pelo destino comercial dado a eles ”, explica o professor do Departamento de Relações Internacionais da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), Onofre dos Santos.

O professor aponta a crescente importância de alguns minerais no atual cenário de escassez de matrizes energéticas. “Há uma corrida pelo controle de fonte de recursos que todos sabem que são estratégicas para o futuro. O nióbio é um exemplo”, aponta Santos.

O Brasil detém 90% das reservas mundiais do minério e Minas é o principal produtor. A maior mina do mundo está em Araxá, no Alto Paranaíba. O minério apresenta propriedades muito valorizadas, como a resistência à corrosão e a temperaturas extremas, o que expande o uso para variadas cadeias produtivas, desde a automobilística até a fabricação de tubos condutores, como os usados no transporte do petróleo. No entanto, é seu uso na fabricação de armas e o uso na indústria aeroespacial que é considerada mais estratégica. 

Onofre dos Santos não prevê abalos na relação Brasil-EUA a partir da divulgação e acredita que a atenção americana a recursos naturais brasileiros já era de conhecimento do Itamaraty. “A política internacional tem duas faces, a oficial e a oculta. Todos sabem que há espionagem, a questão é vir a público”, avalia o professor. Segundo ele, os EUA sempre usaram as embaixadas não somente para a prática diplomática, mas também para obter informações preciosas e vigiar amigos e inimigos. 

Santos diz que, além do pano de fundo da segurança, como a possibilidade de fontes de recursos essenciais virem a se tornar alvos de ataques terroristas, a questão econômica também fala alto. “Países de economia avançada estão nessa corrida, eles necessitam destes produtos. Assim, Minas pode sim ser visto como interessante, mas nada que chegue a preocupar” , opina o especialista, afastando a hipótese de um domínio concreto dos americanos sobre riquezas naturais brasileiros.

Além dos minérios presentes em Minas, reservas em Goiás e cabos de telecomunicações submarinos com ramificações em Fortaleza (CE) e no Rio de Janeiro (RJ) também são apontados como vitais, de acordo com os documentos publicados pelo Wikileaks. “Os americanos até hoje estão paranóicos com a segurança. O problema é que, devido a posição brasileira de se relacionar compaíses considerados párias pela diplomacia americana, como Irã e Venezuela, há a desconfiança sobre o destino de produtos estratégicos”, esclarece o professor.