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sábado, 4 de agosto de 2012

Nióbio no Afeganistão motivo das guerras...

Forças britânicas e Americanas 
no Afeganistão
A invasão estado-unidense de 2001 no Afeganistão foi uma alegada tentativa de capturar Osama bin Laden, o terrorista  “acusado” pelo governo dos Estados Unidos pelos ataques de 11 de Setembro, que estava sob a proteção dos talibãs.
Apesar dos EUA não terem capturado Bin Laden, conseguiram destituir o governo islamista radical dos Taliban. Os líderes Taliban sobrevivem escondidos, e, com outras facções, mantêm a situação instável no Afeganistão com ataques terroristas esporádicos e tomada de reféns, principalmente no sudeste e na fronteira com o Paquistão, onde guerrilheiros continuam a lançar ataques contra as forças dos Estados Unidos, seus aliados, e do atual governo do Presidente Hamid Karzai. http://pt.wikipedia.org/wiki/Invas%C3%B5es_do_Afeganist%C3%A3o)

 De acordo com geólogos americanos, quase US$ 1 tri de reservas mineiras ainda inexploradas se concentram no país
Após quase uma década de ocupação militar,  os Estados Unidos anunciaram a "descoberta" de grandes depósitos de minerais estratégicos no Afeganistão [.].
Três décadas de guerras intermitentes inviabilizaram qualquer perspectiva de extração destes recursos, o que exige investimentos de longo prazo, portanto, estabilidade.
Estas reservas, que incluem ferro, ouro, nióbio e cobalto, seriam suficientes para fazer deste país devastado pela guerra um dos primeiros exportadores mundiais de minérios.
"Tínhamos os mapas, mas não foram explorados porque tivemos de 30 a 35 anos de guerra", explicou Ahmad Hujabre, engenheiro afegão que trabalhou no ministério de Minas nos anos 1970.
O Afeganistão poderá virar a "Arábia Saudita do lítio", segundo uma nota interna do Pentágono citada pelo jornal.

Segundo o jornal americano, a descoberta foi feita através de mapas geológicos dos anos 1980 elaborados por soviéticos e escondidos por geólogos afegãos durante a Guerra Civil (1992-1996) e o regime dos talibãs (1996-2001).

A descoberta foi feita por uma pequena equipe de geólogos e dirigentes do Pentágono que utilizaram os mapas e os dados coletados pelos especialistas durante a ocupação desse país pela URSS nos anos 1980.

Os geólogos afegãos esconderam os mapas para protegê-los depois da retirada da URSS e eles permaneceram ocultos até a queda dos talibãs em 2001.
O Afeganistão poderá, no entanto, encontrar problemas para exportar esses minérios pela escassa rede de suas infraestruturas. Só uma rota importante une o Norte e o Sul do país e nela quase diariamente explodem minas de fabricação caseira.

"Duvido que o país seja capaz de gerir adequadamente estes recursos e ou utilizar estas riquezas para construir um Afeganistão mais pacífico e mais próspero", afirmou Janan Mosazai, um analista político.

sábado, 3 de setembro de 2011

NIÓBIO metal brasileiro, Wikileaks, Estados Unidos


Nióbio  metal brasileiro
NIÓBIO METAL ESTRATÉGICO
O nióbio é um metal raro usado em todas as aplicações de       
tecnologia de ponta da indústria moderna, e do qual o Brasil detém 98% das reservas mundiais. O Brasil exporta 81 mil toneladas do metal por ano.
O quilograma do metal sai daqui 
diamantes  De Beers
vendido por R$ 16,00 o que rende R$ 1 bilhão e 296 bilhões. Acontece que o nióbio é negociado na Bolsa de Londres por até U$ 1,200.00 dólares por quilograma. Se o Brasil não fosse lesado na operação, e empregasse a soberania do País no negócio, a exportação do nióbio renderia no mínimo (como rende aos ingleses) US$ 97 a 100 bilhões de dólares por ano, isto se não controlassemos o seu preço como faz a De Beers Ltd. com os diamantes.

O Cartel do Nióbio de 1955 a 2011
Agentes Internos - A 5º Coluna (Quinta coluna é um termo usado para se referir a grupos clandestinos que trabalham dentro de um país ou região, ajudando a invasão armada promovida por um outro país em caso de guerra internacional, ou facção rival no caso de uma guerra civil). 
Ativos - Governo Federal: Presidência da República - Casa Civil - Ministério das Minas e Energia - Governo de Minas Gerais
Coniventes - Estado Brasileiro: Receita Federal - Polícia Federal - Ministério Público Federal
Passivos - Congresso Nacional: Deputados - Senadores
Agentes Externos
Ativos locais: Mineradoras exportadoras
Ativos externos: Bolsa de Metais de Londres - Governos estrangeiros.

Nióbio, o que o Wikileaks está dizendo aos americanos

Os Estados Unidos estão preocupados com o nióbio brasileiro. É o que se vê num telegrama diplomático americano que foi publicado  na série de vazamentos de documentos das embaixadas americanas que vem sendo promovida pelo Wikileaks de Julian Assange.

As embaixadas listaram, a pedido de Washington, os pontos que deveriam ser considerados estratégicos para os Estados Unidos fora de suas fronteiras, por questões de segurança ou econômicas.

E eis que o nióbio aparece na lista. É um metal de múltipla utilidade, descoberto em 1851 pelo químico inglês Charles Hatchett. Nióbio, para quem gosta de curiosidades, vem de Níobe, filha do rei Tântalo, da mitologia grega. É claro, brilhante, macio e flexível. Você o encontra em aviões, aparelhos de ressonância magnética, trens balas, jóias, moedas e foguetes. A lista é longa, e inclui armamentos.

O Brasil é o maior produtor e exportador. Em Araxá, Minas, está a principal jazida de nióbio do mundo, propriedade da CBMM, do grupo Moreira Salles em sociedade com uma multinacional, a Molycorp.

Dito tudo isso, qual o sentido em divulgar a lista dos lugares vitais do mundo para os Estados Unidos?

Assange gosta de dizer que o objetivo do Wikileaks é promover um mundo mais justo. O que este vazamento específico – o mais polêmico dessa série nova, até aqui – tem a ver com justiça?

Nada.

Como então entendê-lo?

Há nele um tom de beligerância claro. Os Estados Unidos estão jogando cada vez mais duro com Assange e o Wikileaks. De lá têm partido sugestões de que simplesmente se execute Assange.

O Wikileaks, com vazamentos como este das localidades estratégicas na visão americana, está mostrando que está disposto a ir à guerra.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Nióbio pode ser substituido pelo Manganês?

Substituir o Minério Nióbio é como comer margarina ou invés de manteiga
O mundo depende da produção brasileira

Óxido do nióbio (Nb2O5)http://portuguese.alibaba.com

Potências mundiais como Estados Unidos e Japão dependem do nióbio do Brasil. Mas ele pode ser substituído por manganês e vanádio, cujos maiores produtores são África do Sul, China e Rússia. “Trocar o nióbio pelo vanádio é como comer margarina ou invés de manteiga. O nióbio tem mais qualidade, é superior, mas o vanádio pode ser usado em qualquer aplicação”, explicou o economista do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), Rui Fernandes Pereira Júnior. O Brasil não exporta o nióbio puro, mas uma liga de ferro-nióbio, informa o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram). Para o economista, o medo de perder mercado faz com que o Brasil não interfira diretamente no preço. A tonelada da liga é vendida a US$ 26 mil e era o segundo metal mais rentável na pauta de exportação, atrás do minério de ferro, até o ano passado, quando perdeu a posição para o ouro, diz o Ibram. “Se subir o preço, o Brasil pode enfrentar problemas a longo prazo. A perda do mercado pode ser crucial no futuro”. (MB/AAN)



O Brasil é também um grande produtor de manganês, o que explica a inclusão do produto na lista dos ativos brasileiros importantes. Segundo documento da USGS referente a esse mineral, o Brasil teve a quarta maior produção em 2009, ano em que foi responsável por 5% das importações americanas da commodity. Os Estados Unidos não produzem manganês desde a década de 70, também por causa da baixa qualidade das jazidas domésticas.o

A lista divulgada pela WikiLeaks inclui a produção de minério de ferro pela "mina Rio Tinto", que não tem mais ativos brasileiros nesse segmento. A companhia operava uma mina em Corumbá, no Mato Grosso do Sul, que foi vendida à Vale do Rio Doce do ano passado. Nenhuma das empresas comentou a inclusão do projeto na lista.

PARA ENTENDER

O nióbio, um metal nobre descoberto em 1801, é usado para a fabricação de peças inoxidáveis e em outras ligas de metais não-ferrosos, como as utilizadas em oleodutos e gasodutos. Por suas propriedades, também é largamente utilizado em indústrias nucleares. Grande quantidade de nióbio é utilizada em superligas para a fabricação de motores de jatos e subconjuntos de foguetes - equipamentos que necessitam de alta resistência à combustão. Pesquisas avançadas com este metal foram utilizados no programa Gemini, da Nasa.

Fonte: Ciência Tcnologia e Informação http://www.rac.com.br